Essa maravilha que são os vazamentos do Wikileaks deixou claro que o entreguismo era a força motora da campanha de José Serra, o corretor do Brasil.
Uma comunicação diplomática de dezembro de 2009, revela que a executiva da Chevron Patricia Pradal conversou com o então candidato José Serra sobre o modelo de exploração do petróleo brasileiro. E que o candidato assegurou-lhe que mudaria o modelo novamente, para diminuir a participação da Petrobrás e, evidentemente, leiloar a festa entre as petroleiras estrangeiras.
A representante da Chevron relatou as conversas ao Cônsul norte-americano no Rio de Janeiro, que as repassou ao Dep. de Estado. A preocupação dessa gente é o modelo de partilha, adotado para a exploração das imensas reservas do pré-sal brasileiro. Eles temiam que a Petrobrás assumisse papel muito destacado na exploração e queriam, como sempre querem, espaço para o saque.
Que José Serra representou os entreguistas, todos sabem, embora nem todos queiram aceitá-lo. Agora, o que sempre se soube está documentado sem eufemismos em uma correspondência oficial da diplomacia norte-americana, com aquela clareza de identificar os nossos e os outros.
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