Para comprar os ingressos da Copa do Mundo 2010, há uma série de protocolos a seguir, e algumas fases de venda, a primeira começou 20 de fevereiro de 2009, e a última termina em 11 de julho de 2010. Na primeira fase os torcedores se cadidataram às vagas e aguardavam um sorteio caso o número de compradores excedesse a oferta.
Porém, para adquirir o ingresso o torcedor deverá preencher um cadastro, para se cadastrar “basta” acessar o site oficial da Fifa. Os pagamentos são através de cartão de crédito, só quem pode comprar é o titular do cartão, nada de comprar o ingresso pro vizinho, e na retirada dos ingressos em postos autorizados o torcedor talvez tenha que apresentar o cartão além de outros meios de identificação.
O problema? O que dizem disso os africanos: “Vender ingressos pela internet é muito irreal” Kini Nsom Sylvanus, bibliotecário camaronês, e continua: “Checar meu e-mail já é algo muito difícil, imagine visitar um site da Fifa para conseguir um ingresso. Isso vai excluir muitas pessoas”, isso pra não falar no problema do cartão de crédito, que a Fifa tem o seu preferido.
É o famoso ganha, mas não leva… Parece até uma pessoa, que “ganha” qualquer ação movida contra o estado brasileiro, e entra na famosa fila dos precatórios… Ganha, mas não leva. São assim os africanos com essa Copa, primeira Copa do Mundo na África, excepcionalmente sem africanos.
Mais em BBC Brasil.
É, Severiano. A copa na África é uma oportunidade, um motivo, para os europeus fazerem turismo lá. Só isso.
Ou seja, nada de adequações ao local do evento. É praticamente dizer que o país não tinha ou não tem condições de sediar a copa e não fazer com que tenha.
E pior. Acabo de ver no Nassif, citando a Bloomberg.com, que a África do Sul quer combater a criminalidade autorizando a polícia a usar “força letal”.
Quer dizer, autorizar a polícia a praticar a pena de morte sem julgamento.
Assim eles querem tornar o cenário bonitinho para quem vir o país durante a copa.
Não era esta a adequação a que me referi.