O Treze Futebol Clube, de Campina Grande, sagrou-se campeão paraibano, pela 14ª vez. Venceu, na última rodada do campeonato, o rival Campinense Clube, por 2×0.
Imagino que Thiago deve estar comemorando, lá em Salamanca. Parabéns.
Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.
O Treze Futebol Clube, de Campina Grande, sagrou-se campeão paraibano, pela 14ª vez. Venceu, na última rodada do campeonato, o rival Campinense Clube, por 2×0.
Imagino que Thiago deve estar comemorando, lá em Salamanca. Parabéns.
O Barcelona sagrou-se campeão espanhol de 2010, depois de vencer a última partida, por 4xo, ao Valladolid. Esse é o vigésimo título espanhol da espetacular equipe catalã.
Um homem foi a um banco, em São Paulo. Os bancos têm aquelas famosas portas duplas, de vidro reforçado, com detectores de metais. Caso o aparelho aponte que há metais, as portas travam-se e os agentes de segurança do banco intervêm. Habitualmente, a pessoa põe em uma pequena janela os objetos de metal que traz consigo e as coisas se resolvem.
O cidadão em questão tem um marca-passo – um pacemaker, como se diz em inglês – que é de metal e, por razões óbvias, não pode ser retirado e colocado na janelinha. Ele trazia um atestado médico apontando que tinha um marca-passo implantado sob a pele, provavelmente para explicar-se em situações desse tipo. E, devia ter êxito sempre, porque aquela não era a primeira vez que ia a algum banco.
Sucedeu que o segurança do banco cultivava a estupidez em níveis muito elevados e não compreendeu o que se passava. Iniciou-se uma discussão entre o homem, trancado na porta de vidro, e o segurança. Pelas tantas, o agente entendeu que a coisa mais apropriada a fazer era sacar de seu revólver e disparar na cabeça do homem! Sim, esse imbecil armado disparou um tiro na cabeça de um cidadão. O projétil transfixou o alvo e atingiu ainda outro homem.
Assaltantes não ficam parados em portas de bancos a discutirem com os seguranças, pedindo para entrarem. Geralmente, não falam, entram aos tiros. Tampouco andam munidos de atestados médicos que afirmam serem portadores de marca-passo, como estratégia ardilosa de entrar em bancos, induzindo os seguranças a abrirem as portas, pois geralmente entram aos tiros mesmo.
O descontrole e a incapacidade de compreender e lidar com situações próprias do trabalho, com relação a quem trabalha armado, não é uma bobagem qualquer. Onde está o maior risco, deve estar a maior responsabilidade e capacitação. Ora, é estúpido que a reação de um segurança de banco a um homem que tenta convencê-lo de que tem um marca-passo e que isso é o motivo dos apitos do detector de metais, seja disparar na cabeça do homem, pura e simplesmente.
A porta estava trancada, o homem não esboçou ânimos de entrar violentamente, o segurança podia simplesmente retirar-se e chamar a polícia, podia assumir inúmeras atitudes, todas evidentemente menos estúpidas que a por ele escolhida. Isso acontece em maiores proporções com as forças policiais, que desconhecem quase em absoluto as noções de proporcionalidade.
Sempre que cometem algum arbítrio e excesso de violência dizem que as vítimas esboçaram reações. Ora, essas mesmas vítimas geralmente estão completamente desarmadas e não têm condições efetivas de qualquer reação que ponha a polícia em risco. Ainda assim, as condutas policiais frequentemente desacambam para a violência desmedida e desproporcional aos riscos e aos fins visados. Algo como atirar com canhões para matar moscas.
Está impregnada na alma nacional a bipolaridade de reações e condutas. Oscilamos entre a total falta de reações e as mais extremadas e violentas possíveis, incapazes de fazer o que dá mais trabalho, ou seja, cuidar de cada situação na medida de sua gravidade e empregando os meios proporcionalmente necessários.
Mahmud Ahmadinejad, Presidente do Iran.
O Senhor Mahmud Ahmadinejad, presidente do Iran, esteve em Nova Iorque, para uma conferência da ONU. Concedeu à rede televisiva ABC uma entrevista, daquelas em que o entrevistador, embora esteja muito aquém intelectualmente do entrevistado, sente-se à vontade e da vazão às bobagens que traz na cabeça.
O repórter da ABC julgou pertinente indagar ao Presidente se Osama bin Laden estava no Iran. Ele respondeu que era uma suposição risível e emendou Fiquei sabendo que ele está em Washington. Se fosse piada, já teria sido absolutamente destruídor, mas era sério. Pode ter certeza que ele está em Washington, completou, impassível.
A seguir, veio a homenagem à clareza de raciocínio.
O governo americano invadiu o Afeganistão para prender Bin Laden. Eles provavelmente sabiam onde Bin Laden estava. Se não sabiam, por quê invadiram? Podemos conhecer as informações de inteligência?
Primeiro, eles deveriam tentar descobrir a localização dele e, então, invadir. Não conhecer a localização, invadir e tentar descobrir onde ele está, isto faz sentido?
José Serra brincando com arma de fogo.
O Mercosul, entre outras coisas mais, é uma integração aduaneira entre Brasil e Argentina. No passado ano de 2009, os dois países mantiveram trocas no valor de U$ 24,1 biliões. As exportações brasileiras para a Argentina totalizaram U$ 12,78 biliões e, no sentido inverso, o Brasil importou do parceiro U$ 11,3 biliões, tendo um discreto superávit comercial, portanto.
Um comércio dessa ordem não é farsa por qualquer critério racional que se utilize, ao contrário da aparente tolice que disse o candidato José Serra. Aparente porque não é de se imaginar que ele tenha falado por ignorância. Foi muito significativo que o jornal diário Folha de São Paulo – veículo que faz campanha apaixonada para José Serra, embora siga a negá-lo – tenha se apressado a tentar fazer crer que o dito não foi dito.
José Serra, ao contrário de Ciro Gomes, tem seus piores momentos quando a sinceridade guia suas declarações. Ele às vezes trai o que representa e gera situações embaraçosas. Ao dizer que o Mercosul é uma farsa, está reproduzindo sua intenção de estancar esse bloco de sucesso e partir para a celebração de acordos comerciais preferenciais com a América do Norte, como o NAFTA – North America Free Trade Agreement – que converteu o México em planta de exportação para os EUA e Canadá e o manteve na mesma estagnação de sempre e sem outras alternativas comerciais.
Claro que, estrategicamente, foi uma tremenda bobagem o comentário do Serra. Deve ter desagradado profundamente uma vasta porção do capitalismo brasileiro, que sabe muito bem que destino teria se o Brasil firmasse acordos de comércio nos moldes leoninos que os norte-americanos querem. Ao tempo em que não teriam condições de vender seus produtos por lá, porque o mercado norte-americano é altamente protegido – basta considerar os vastos subsídios agrícolas – seriam esmagados em sua própria terra por mercadorias norte-americanas.
Pequeno vídeo viral da Rede Globo da campanha de Serra? Comercial dos 45 anos da Globo colocado e retirado do ar, rapidamente, cheio de mensagens subliminares da camapnha do PSDB a presidência da república. Posto no ar apenas tempo o suficiente pra causar o alvoroço característico na blogosfera… Pior que a galera acha que a Rede Globo caiu de joelhos porque o retirou do ar, enquanto na internet todo mundo só fala disso…
Resumo da ópera, a Globo só fala em Serra, a blogosfera só fala em Serra, nem todo mundo fala bem, mas é aquela coisa, falem bem ou mal, falem de mim… Deu certo. Parabéns pra Globo, aprendendo a usar novas mídias, rápido… Claro que não está de joelhos, apenas conseguiu que se fale dela, do vídeo, ou ainda da campanha de Serra, em toda mídia relativamente independente (internet?), e distribuiu seu vídeo amiúde por sites onde certamente ele não chegaria normalmente.
Caso deixasse no ar a campanha de aniversário, não aconteceria nada vezes nada, Mendes ainda é presidente do STF (tudo bem, tudo bem, nem se fosse Deus o presidente do STF, aconteceria algo com a Globo)… O vídeo eu não vou colocar aqui por motivos óbvios, é mais fácil vê-lo na internet no site de sua preferência (leia-se a favor ou contra Serra) , do que na Globo… Nem vídeo, nem link, nem nada.
Severiano Miranda.
Modelo científico que dará a vitória a José Serra
Neste ano de 2010 haverá eleições presidenciais no Brasil. Concorrem Dilma Roussef, candidata do Presidente Lula, e José Serra, candidato das hostes do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. A imprensa televisiva e a escrita – revistas e jornais – decidiu-se maioritariamente por alinhar-se à candidatura de José Serra e faz campanha mais ou menos aberta. Quanto às televisões, convém lembrar que essa postura é ilegal, pois são concessões públicas. Mas, a legalidade, ora a legalidade…
Revistas e jornais não são concessões públicas e podem dizer o que quiserem, portanto. O problema mais visível – e o mais agressivo para mim – é que dizem o que bem querem, fazem campanha, mas insistem em serem tratados como meios jornalísticos. Mas, tudo bem, uma hipocrisia a mais ou a menos não constitui qualquer novidade.
Todavia, o espetáculo sempre pode ficar mais trágico, na medida em que não há limites na escala para a descida do nível intelectual das publicações. O ridículo e a mentira não conhecem o fundo do poço na verdade.
Eis que a revista semanal Veja – uma publicação muito popular e muito ruim – veicula uma matéria supostamente jornalística, com destaque, em que um astrólogo – sim, um astrólogo – anuncia candidamente que os astros conspiram para dar a vitória nas eleições presidenciais a José Serra!
O decifrador das relações entre datas e astros diz que Há uma espécie de ciência por trás disso. E revela um delicioso segredo: o candidato José Serra adora ler horóscopo e tem especial atenção pelo labor científico-divinatório do astrólogo objeto da tão jornalística matéria.
É desconcertante, simplesmente. Não apenas pela falta de respeito com essa profissão científico-divinatória, mas com os neurônios de quem ainda os põe a funcionar. E se alguém perguntar ao pessoal dessa tal revista qual a sua área, dirão que é informação.
Joseph Ratzinger
Joseph Ratzinger, o Bispo de Roma, disse que os católicos devem fazer penitência, em face dos ataques que a Igreja Romana vem sofrendo. Sintomaticamente, Ratzinger não se refere à razão dos ataques e sua elocução sugere a existência de uma campanha articulada e desmotivada.
Não é extamente isso que acontece, porque mesmo que possa dar-se alguma campanha articulada, os motivos são bem claros e foram fornecidos por sacerdotes romanos. Molestar sexualmente menores de idade é conduta ilícita na enorme maioria dos países onde o catolicismo romano é forte. Ora, é caso de polícia e de justiça, portanto.
Por outro lado, recomendar penitência aos católicos é uma nem tão sutil maneira de diluir responsabilidades. Se alguém poderia ou deveria penitenciar-se – abstraindo-se da utilidade prática disso – eram os sacerdotes que cometeram crimes. A sugestão chega a ser agressiva com quem não praticou condutas ilícitas, na medida que imputa responsabilidade coletiva a quem não a tem.
Outra vertente do discurso do Bispo é o perdão. Concordo que criminosos podem pedi-lo às suas vítimas. Mas, dai a crer que elas estão obrigadas a concedê-lo vai uma enorme distância. A que medeia o arrependimento e a arrogância.
O presidente Lula fez a única proposta séria no Encontro de Segurança, que ocorre em Washington DC, a propósito de arsenais nucleares. Ele propõe a extinção de todos os arsenais, nem mais, nem menos.
É quimérico? Claro que é. É relativamente confortável para o Presidente de um país sem armamentos nucleares propor sua total extinção? Também é. Mas, apenas ele, Lula, atreveu-se a fazer tal proposta, diante de líderes dos possuidores dos armamentos.
Evitou as intermináveis hipocrisias e disfarces que se utilizam nessas ocasiões. E não se poderá dizer que o líder de uma crescente economia, como é a brasileira, é um fulano qualquer, cujas palavras destinam-se a evaporar-se rapidamente.
Messi comemora em pleno Bernabéu.
Não sei catalão – como o título pode sugerir – mas o Google tradutor sabe, então… Bem, o Barcelona assumiu a liderança do Campeonato Espanhol, hoje, após derrotar o Madrid em pleno Santiago Bernabéu. Messi marcou apenas um, coitado, ele que contra os ingleses fizera quatro. Pedro Rodriguez ocupou-se de marcar o outro.
Meus caros Thiago e Severiano, castelhanos por adoção, por vocês lamento. Todavia, ainda há tempo de mudar de opinião e deixar de lado esses símbolos do franquismo, mais que de Castela, propriamente.
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