Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.

Categoria: Divagação (Page 16 of 17)

A justiça brasileira é muito cristã? Que tal feriado de Páscoa desde a quarta-feira para todos ou para ninguém?

A Páscoa é a época mais importante para os adeptos da religião do Galileu, pois nela celebra-se sua ressurreição. Ele terá sido morte, por crucifixão, na sexta-feira e terá ressuscitado no domingo. A Páscoa judaica é uma celebração da passagem da morte, que, entretanto, poupou os filhos de Israel.

O Galileu morreu no primeiro dia de Páscoa. Foi logo enterrado, porque não se podiam fazer funerais no dia seguinte, o principal da celebração judaica. E, no domingo, ressuscitou.

A celebração da Páscoa cristã assumiu enorme importância nos países de maioria dessa religião. Na ortodoxia, inclusive, é nitidamente mais importante que a celebração da natividade, que ocorre por ocasião do solstício de inverno do hemisfério norte. Exatamente por isso, tornaram-se a sexta feira e o domingo feriados.

Em países de maioria cristã, embora laicos, faz sentido que sejam datas comemorativas e, portanto feriados no calendário legalmente estabelecido. Todavia, deve haver alguma relação entre o intuito de celebrar a Páscoa e a condição de feriado legal desses dias.

No colosso tropical sul-americano, a Páscoa implica em feriado na sexta-feira e o domingo, esse já é legalmente dia de folga. Todavia, o poder judicial brasileiro não funciona desde a quarta-feira, diferentemente do restante dos mortais brasileiros! Serão os funcionários da justiça mais cristão que o restante da população? Enfim, essa não é uma pergunta tão boba em um país que proclama, na sua constituição, tanto a laicidade, quanto a igualdade.

Nem tudo está à venda.

Grigory Perelman, matemático russo.

Uma das infâmias mais repetidas é que tudo está à venda, variando-se apenas os preços. Ora, muita coisa está, sim, à venda, mas não tudo. Chega a ser bastante arrogante enunciar uma verdadeira lei – o que acontece com uma proposição que tenha sempre ou tudo – reveladora das propensões humanas, sem exceções. Nem tudo está à venda, na verdade.

É desconcertante para as pessoas que vivem a precificar tudo constatar que as vontades podem reger-se por mais que regras de comércio. Perdem a certeza que tinham da existência de uma regra válida, imutável e segura, que pusesse as reações humanas como pressões por recompensas, apenas.

Quando alguém tem um comportamento que desmente a regra do tudo está à venda, é considerado louco, em maior ou menor grau. Essa é a única porta de saída aberta pelo sistema social. Para manter válida a norma e não tirar o chão debaixo dos pés das pessoas, os comportamentos que a contrariam são tachados de loucura. Pode ser diretamente, ou por meio de insinuações.

O indivíduo da fotografia acima desvendou a Conjectura de Poincaré, e desenvolveu uma solução algébrica que tornou-a em teorema. Esse problema era considerado um dos sete maiores do século e, por isso, o Instituto de Matemática de Clay instituiu um prêmio de um milhão de dólares para quem o resolvesse.

Grigory Perelman desdenhou do prémio que lhe foi atribuído e não o fez porque já fosse rico e por isso não precisasse do dinheiro.  Em outra ocasião ele deixou de ir a uma cerimônia em que seria homenageado e agora, quando jornalistas do Daily Mail o procuraram para falar do assunto, nem abriu a porta e disse tenho tudo que quero.

Ele representa a grande ameaça. Enquanto é um ou são dois ou três, deixam-se ficar com o rótulo de loucos que não gostam de dinheiro. O rótulo anuncia-se discretamente por meio da enumeração de pequenos fatos denunciadores de excentricidades. Mas, se o número dos excêntricos se multiplica, há reação e de loucos passam a subversivos que devem ser eliminados.

Quando a regra é a vida privada exposta a preço certo, a indignidade elevada a norma, a competição selvática por duas moedas de prata, o despudor, um fulano que simplesmente não está interessado em um milhão de dólares, nem em dar entrevistas a jornais é uma exceção valorosa.

Ciência como fetiche. Para uns, a visão do inferno. Para outros, a redenção.

Li, ontem, na BBC Brasil, que o desempenho escolar dos norte-americanos caiu sensivelmente. E que, simultaneamente, cresceu o obscurantismo, na esteira do triunfo das idéias do fundamentalismo neo-pentecostal que viceja nos Estados Unidos da América. Conseguiram impor o ensino do criacionismo nas escolas, em detrimento das teorias evolucionistas, por exemplo.

Nos médio e longo prazos, é um desastre anunciado. Os EUA tornaram-se o país rico e dominante que são por conta de vários fatores e um deles foi o impulso e o cultivo da ciência. Agora, se estimulam sua regressão, estão a estimular a da riqueza material e dos meios de domínio. O cerceamento da divulgação de teses científicas implica, mais ou menos dias, um estreitamento das mentalidades.

Não vejo nas ciências uma cosmologia, nem qualquer beleza artística que justifique seu cultivo como o de um deus. Mas, não nego que ela pôs na minha frente este computador portátil em que escrevo e o automóvel que me leva ao trabalho. Evitou, também, que eu morresse da mais simples gripe e que um corte na pele evoluísse para uma septicemia.

Alguém poderá dizer que as objeções dos reformados fundamentalistas são muito especificamente dirigidas ao criacionismo e poupam outros campos. Todavia, uma objeção conceitual contém todas potencialmente. Não se deverá nem poderá investigar qualquer coisa que possa colidir com os escritos circunstanciais a uma época e a um local. Enfim, o que criam os semitas de há sete mil anos aprisionou o futuro, por conta de interpretações estritas.

Por outro lado, vejo algo parecido e diametralmente oposto. Sim, porque esses opostos referem-se ao mesmo ponto de articulação. Conversando aqui e ali, tomo conhecimento que os neo-pitagóricos seguidores de um médico francês do século XIX depositam vastas esperanças na ciência. Crescem em adeptos nos EUA e, por isso mesmo, aumentam suas possibilidades de obterem confirmações científicas, porque os seguidores norte-americanos têm recursos e vontade de os gastarem com pesquisas.

É impressionante essa esperança e devoção científica. Não vejo em que a investigação científica possa ajudar esse moralismo retributivo de culpas desconhecidas. Claro que minha incapacidade de perceber não significa mais que a própria ignorância, e por isso sigo tentando compreender. Ora, querem provar a existência de entidades imateriais, de espíritos, que animam os corpos? Para quê? Há muito se acredita nisso sem qualquer comprovação e com muito mais poesia!

Uma mesa de bar e a Academia.

Um texto de Ubiratan Câmara Queiroz

Mais aprendi em uma mesa de bar do que na própria Academia. Tal assertiva é verdadeira, constatada a partir de reiteradas análises empíricas dos campos de conhecimento humano em que me aventurei.

Justifico a proposição, antes que as cruzes e os pregos da autoreferência acadêmica crucifiquem a vulgaridade do meu ébrio proselitismo.

O pouco que aprendi na Academia foi melhorado após leituras de um ou dois superficiais manuais de vanguarda, os mesmos que edificaram a pedante sapiência dos mestres, embora nada sejam além de traduções de pensamentos europeus, em sua maioria.

O âmbito acadêmico motivou, por outro lado, uma restrita, mas valorosa, coleção de amigos, em virtude de sentimentos de estima iniciados pelo acaso físico-temporal da convivência instituída.

Amigos estes capazes de fomentar a mais fértil e ousada interdisciplinaridade, no palco das discussões de uma mesa de bar, onde não mais há a sobreposição física ou hierárquica curricular, pois todos permanecem igual e horizontalmente distribuídos. Há, sim – como diferente não poderia ser – o respeito ao conhecimento alheio, que, ao fim, contribui no crescimento particular, na exata proporção que a ignorância pessoal admite.

No último encontro, sem qualquer presságio, Zorba o Grego se fez presente, a cegueira ensaiada também. Ortega discutiu com Vidal. Questionou-se a veracidade da presença de Amália Rodrigues na Serra da Borborema. Vinicius, o poeta e diplomata, tornou-se profeta, e tome gravata! A fadista ainda o recebeu em um sarau particular em 1970. Marcelo Nova parodiou Sinatra. Criticou-se o laconismo inglês, na mesma proporção em que histórias com outros anfitriões europeus foram enaltecidas, ao som de Take Five. Cake, por sua vez, se saiu melhor do que Gloria Gaynor. Os serviços públicos, a patifaria tupiniquim de toda sorte e o tecnicismo jurídico foram abordados… em algum momento o nível haveria de regredir, afinal.

A própria percepção de tempo foi maculada, talvez pela majoração individual dos níveis etílicos ou, quem sabe, pela qualidade, pura e simples, do aprendizado, que apenas foi obstado pela carência alimentar do dileto felino de um dos interlocutores.

A noite se prolongou agradável e saborosamente… de sorte que a Academia se tornou uma breve e distante lembrança.

Jó 13, 7-9.

Farto-me de jesuítas e reformados, na mesma proporção. Medo, esse tenho mais dos últimos, por circunstâncias históricas. Mas, se vivesse há seiscentos anos atrás, tê-lo-ia mais dos primeiros.  Mentem e matam, uns mais, outros menos, conforme as possibilidades das épocas, apenas isso.

Vivem com os pezinhos bem plantados no chão, os olhos bem abertos a mirar a bolsa e as bocas cheias de Deus prá lá, Deus prá cá. Não discuto como se formou esse Deus, a quem revelou seus segredos e desígnios, se se satisfaz com pombos assados ou com palavras. O que dele se diz basta para perceber quem são os que dele falam. Ora, o acelerador de partículas da fronteira franco-suíça não é o acusador dessa gente. São-no seus próprios textos.

Pensais defender a Deus com linguagem iníqua

e com mentiras?

Quereis tomar o seu partido

e ser seus advogados?

Que tal se ele vos examinasse?

Iríeis enganá-lo como se engana um homem?

Se Ele existir, se mortos, os homens forem ao Seu encontro, vão mentir para Ele? Vão dizer que acenderam velas e cantaram louvores? Não perceberão que a brincadeira terá acabado?

Diz a elas que eu sou juiz…

Encontrei um conhecido que esteve cursando um mestrado em Santiago de Compostela. Estava repleto de estórias para contar, é claro. Uma delas, achei-a engraçada e reveladora do que chamo a mentalidade do reizinho de província. Trata-se da atitude mental de quem não sai de dentro de si, de suas convicções, de seu meio social, e de suas circunstância, embora esteja em outro ambiente.

Entre os mil e um relatos de farras, interessou-me o episódio do fulano que é juiz, no Brasil. Trata-se de um colega de mestrado desse meu conhecido, que transplantou-se inteiro para Compostela, ou seja, não somente a pessoa e o estudante, mas o juiz.

Contou-me que um dia qualquer, anunciava-se uma festa à noite, com gente de várias nacionalidades. Entre as potenciais participantes do convescote, estavam três jovens de aparência nórdica, altas, loiras e falantes de um inglês razoável. Eram turistas, não estudantes. Meu conhecido pôs-se a falar com elas, no seu inglês suficiente para essas comunicações meio superficiais.

Então, o juiz chega junto ao grupo, ansioso e querendo comunicar-se, mas impossibilitado pelo desconhecimento de qualquer coisa que não fosse português e aquilo que ele supunha ser castelhano. Inquieto, vira-se para o colega brasileiro de mestrado e diz: diz a elas que eu sou juiz…

O indivíduo que me contou isso disse-me que esperava quase tudo, ou seja, que o juiz pedisse para ele convidar as garotas, pedisse para dizer que pagava um caminhão de bebidas para elas, ou qualquer coisa no gênero. Mas, diz a elas que eu sou juiz, assim, simplesmente, era desconcertante. Era, enfim, tolo demais para ser dito.

Perguntei se ele tinha traduzido para as turistas a identificação juizal do colega. Claro que não e fiz um favor para ele não dizendo. Não é que chegasse a ser propriamente ridículo – disse ele – mas era absolutamente despropositado, sem sentido. Imagine – continuou – eu estou conversando com três meninas, querendo chamar para uma festa e de repente eu digo olha, o fulano aqui ao lado tá dizendo que é juiz. Iam ficar com uma cara de e daí e iam pensar que éramos loucos ou imbecis.

Depois dessa estória fiquei mais certo de que o hermetismo é uma força psico-social muito intensa. É necessário ser muito vigilante consigo próprio para não sair afirmando suas circunstâncias próprias, como maneira de achar-se seguro e tentar destacar-se. O juiz do episódio compostelano, por exemplo, era tão hermético e limitado intelectualmente que não lhe passou pela cabeça que a circunstância do cargo que exerce é totalmente irrelevante na enorme maioria das situações que viveria em Espanha.

Quando a burrice, a presunção e a religiosidade se misturam.

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Severiano colocou este video em um comentário que fez a outra postagem. A senhorinha que fala é casada com o futebolista que decepciona Madri, atualmente: Kaká.O futebol tem dessas coisas, uma hora joga-se bem, outra mal, sucedem-se altos e baixos. O futebolista inteligente compreende que há ciclos e esforça-se para superar as fases ruins. Para tanto, há uma condição essencial: reconhecer que está atuando mal, ou seja, ser capaz de autocrítica.

Não creio que essas pessoas sejam muito inclinadas a olharem para si mesmas, todavia. Elas próprias fornecem os exemplos. A senhorinha do vídeo diz algo que é um desafio à nossa compreensão do que é racionalidade humana e mesmo deixa em dúvida se ela existe, como apontou nosso Miguel.

A jovem enuncia o seguinte postulado: Deus pegou o dinheiro que havia no mundo – e havia pouco, por causa da crise – e deu esse dinheiro ao Real Madrid para o clube contratar Kaká! Deus deve estar assombrado com as potencialidades de sua criação, pois fez psicólogos de si próprio. Súbito, Ele percebe que é uma mistura de repartição tributária, adepto do Real Madrid e devoto de Kaká. Deve ter passado umas noites sem dormir, o coitado do Deus.

O reino dos meios, ou a caixa vazia que nos encanta.

O Enterro do Conde de Orgaz, em imagem não-HDMI, não-blu-ray, não…

Se aqui fosse o local adequado, eu exporia minhas culpas por certas perversidade que cultivo em potência, fechadas na minha cabeça.  Portanto, nada de culpas, somente as idéias.

Por exemplo, se eu pudesse, andava com equipamentos para fazer provas cegas de vinhos. Então, sempre que estivesse entre médio-classistas faladores de vinho, eu poria os copos – todos iguais – na mesa, e as garrafas – todas iguais e sem rótulos. Encheria os copos até à metade, uns com o vinho seco mais ordinário que exista e outros com vinhos mais caros e até uns com os caríssimos.

Ofereceria, primeiro, os mais ordinários e me deliciaria com os provadores exultantes da sua capacidade de saber que era uma bebida de má qualidade. Estariam seduzidos, os provadores, e agora auto-confiantes de suas capacidades gustativas. Então, eu poria os médios e superiores e a coisa resultaria em pessoas com vontade de me assassinar como a um porco, sangrando-me no pescoço. Não daria tempo nem de rir, teria que sair correndo sem os copos.

Bebem-se rótulos e compram-se siglas, essa é a constatação. O negócio das siglas vem a propósito dos formatos de reprodução de imagens. Há televisões de plasma, de LCD, imagens Blu-Ray, HDMI, 3 D, mil maravilhas tecnológicas, enfim. Uma prova cega, aqui, não seria má idéia, também.

Os meios são glorificados por quem despreza em muito os conteúdos. Apreciando os meios, as pessoas tentam apropriar-se da imagem de cultivadoras dos conteúdos, e disfarçam sua incapacidade para a matéria exaltando os instrumentos que a podem modelar. Não digo que as técnicas sejam pouco interessantes, que elas são e há os especialistas. Digo que o consumidor, esse nada entende, senão superficialmente, tanto das técnicas quanto de suas potencialidades.

Já se imaginou se alguém pudesse conversar com Domenikos Theotocopoulos, o cretense que os castelhanos chamavam El Greco, miraculosamente ressuscitado, e se pusesse a falar com ele sobre as fibras das telas e os pigmentos das tintas? São assuntos interessantes esses, mas essa breve ressureição do Grego, gastaria ela o interlocutor a falar disso? Nem uma palavrinha sobre o Enterro do Conde de Orgaz?

Pois essa constante Páscoa de ressureições são as reuniões médio-classistas. Tente falar de um Antonioni sem algum preâmbulo da televisão HDMI.

Em tempos de capitalismo cada vez mais predatório..

é sempre bom lembrar da bela música Testamento, de Vinicius de Moraes:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=rWMDESqS2LE&hl=pt_PT&fs=1&]

“..Mas você, que esperança… Bolsa, títulos, capital de giro,

public relations, e tome gravata! Protocolos, comendas,

caviar, champanhe, e tome gravata! O amor sem paixão,

o corpo sem alma, o pensamento sem espírito e tome gravata!

E lá um belo dia, o enfarte, ou, pior ainda, o psiquiatra..”

Fabuloso!

Olívia.

Remissão ou fim do mundo?

O Chile foi palco de outro terremoto devastador, digo outro por dois motivos, primeiro porque na década de 60 ocorreu lá, o mais forte terremoto registrado, de 9,5 pontos na escala ritcher. Segundo, porque esse ano houve já, um grande terremoto de dimensões catastróficas, no Haiti.

A notícia que correu o mundo ontem, foi provavelmente a notícia do terremoto do Chile, com vídeos no youtube e cobertura online dos quatro cantos do mundo, afinal tragédia alheia vende pacas, e eu fui um dos que comprou, talvez não bastante, mas o suficiente. Mas além dessa, houve outras, não tão quentes, mas reveladoras.

Duas dessas notícias eu li porque, por acaso, caiu em minhas mãos um Jornal do Comércio, a primeira é que fernando cardoso, num desses eventos criados para sua presença (provavelmente), fez, a meu ver, uma coisa inusitada, defendeu a descriminalização não só da maconha, como de outras drogas, pois “a política de guerra às drogas não está funcionando”. E ainda chamou reacionários aos que são contra a idéia, especificamente setores da ONU que são contra essa posição na américa latina. Está na página 11 do caderno Brasil do JC.

Não bastasse essa notícia, no mesmo caderno na página 16, diz que a Corte Constitucional Colombiana, rejeitou proposta feita por Uribe, aquele mesmo do futebol de cabeças, para realizar um consulta popular a respeito de um possível terceiro mandato. O impressionante na matéria, é que ele aceitou a decisão da Corte, e segundo está escrito, disse que era “preciso respeitar a norma legal”.

Quando soube da catástrofe no Haiti, torci para a natureza subir, leia-se, um furacãozinho nos Estados Unidos, ou algo parecido, quem sabe o segundo grande terremoto do ano ser lá??? Não deu certo, desceu, veio pro Chile, e depois dessas duas notícias fico pensando, será que o fim do mundo começou por aqui (como se já não tivéssemos problemas suficientes)? E se não, porque  será que esses dois estão buscando? Remissão? Redenção? (Enganação?)

Ai fico danado lembrando da letra dos “Strokes“, o fim, não tem final

Severiano Miranda

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