Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.

A patifaria americana e Hugo Chávez.

Este é o documentário “A revolução não será televisionada” filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain. O vídeo mostra os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela.

Vale muito a pena assisti-lo. Só posso afirmar que o PIG venezuelano é perigoso, bem perigoso.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=IHPPpL9z9GE&hl=pt_PT&fs=1&]

Olívia Maria

7 Comments

  1. Andrei Barros Correia

    Essa gente que abre a boca para falar em imprensa livre e democracia é mesmo perigosíssima.

    Eles não conhecem limites na manipulação, na mentira e no desapreço por liberdades e democracia.

  2. Andrei Barros Correia

    A propósito, Luis Fernando Veríssimo diz que: “As vezes a única coisa verdadeira de um jornal é a data.”

  3. Monte Alverne Sampaio

    A liberdade de imprensa que a RCTV defende e as outras que manopolizam os meios de comunicaçao que conhecemos, muito bem, tanto no Brasil como em outros paises é aquela “Liberdade” que é conveniente para eles defenderem os interesses das classes dominantes que lhes paga ou quem sao socios.
    Qualquer outra liberdade diferente desta, ou seja, aquelas em que todos possam manifestar seus pensamentos livremente, nao é LIBERDADE é falta de liberdade.

  4. Severiano Miranda

    Sobre a Venezuela há dois documentários que acho bons, são do “Observatório da Imprensa” e estão aqui: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/oinatv.asp?tv_edi=528
    E aqui: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/oinatv.asp?tv_edi=529
    Vale uma olhada, dá quase 10 minutos cada um…

  5. Domingos Sávio

    O que chega da Venezuela é tão filtrado, tão distorcido que não temos a exata noção do que acontece naquele país. Como expliquei lá no fusca minha irmã cumpre um exílio provisório naquele país. Teve que abandonar temporariamente a medicina para acompanhar o marido eng da Brasken. Do grupo Odebrecht. Lá existem distorções maiores do que as que vemos aqui. Por conta do alto preço do petróleo Chavez contou com muito dinheiro para os seus projetos sociais. Iguais ou parecidos com os de Lula. Parte da população realmente o tem em boa estima, parte o abomina. Natural nas democracias. Na rua que minha irmã está temporariamente morando tem revendas Ferrari, Audi, BMW, e sei mais lá. Coisa de louco. Mais adiante um enorme favelão com aquele elevado famoso. Mas mesmo lá, com toda a pressão do mundo em cima dele (e olha que sou dos que não simpatizam com a sua maneira de gerir o país nem com seus métodos), mesmo assim existe uma forte e saudável oposição. As centrais sindicais não foram cooptadas. Lula conseguiu isso aqui. Lá Chávez que é chamado de ditador (inclusive por mim) não conseguiu. E a imprensa bate no cara de uma forma que a Veja parece revista em quadrinhos. Agora , como fugi do tema que é “imprensa livre” fico com a frase de Luís Fernando Veríssimo. Não existe imprensa livre. Existem os anunciantes livres. Para ditarem a pauta.

  6. andrei barros correia

    Pois é. O cansativo da estória é ter de escutar essa cantilena de imprensa livre e coisa e tal.

    Faço um tremendo esforço para não me aborrecer mais com essas coisas, mas o nirvana ainda está muito longe. Sei, de saber racional, que a mentira não tem limites, mas ainda me chateio.

    Como disse Monte Alverne, a imprensa trabalha para quem lhe paga ou para quem é sócia. Não é livre de coisa alguma. Pelo menos podia renunciar ao discurso.

    Como disse Domingos, tudo passa muito filtrado. Isso é próprio. Mas, volto ao mesmo ponto. Quem filtra nega que o esteja a fazer. Vai dizer que está fazendo o mais puro e imparcial jornalismo.

  7. Germano

    Meus amigos este tema é muio rico.
    Recomendo a vocês um debate – na verdade ua guerra de informações – travada pelo linguísta Noam Chomsky contra os jornalões norte-americanos (se lá é assim, imaginem na Venezuela e Brasil e seus pasquins de quinta categoria, com todo respeito ao saudoso Pasquim!). Resumindo. O gorverno de extrema direita da indonésia, na década de 70 achou por bem tomar para si o Timor Leste. Invadiu o país e ficou por isso mesmo por um bom tempo. Pois os jornais norte-americanos apresentaram, quando o fizeram, uma versão distorcida do evento. Isto porque, como Chomsky o demonstrou – e os jornais reconheceram seu “erro” – estariam defendendo interesses da indústria de armas norte-americanas.
    Agora imagine a situação da Venezuela, assim como o Chile de Allende? A imprensa livre não implica em verdadeira ou justa. Boa a lembrança do vídeo pela Olívia.

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