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– … Se eu tiver vontade, você sabe, só se eu tiver vontade. Trabalhar para você está certo, quando quiser. Sou homem seu. Mas o santuri é diferente. É um animal selvagem e precisa de liberdade. Se eu tiver vontade, eu toco e chegarei mesmo a dançar. E dançarei o zeimbekiko, o hassapiko, o pendozali – mas, digo desde logo, só se eu tiver vontade. Bons entendimentos fazem bons amigos. Se você me forçar, acabou-se. Para essas coisas, é preciso que você saiba, sou um homem.
– Um homem? O que quer dizer com isso?
– Pois bem, livre!
Cena belíssima!
Deu vontade de ver o filme, que eu ainda não vi!
E que a vida tenha trilha sonora também.
Muita bonita a cena!
A certeza da autonomia da vontade é a melhor expressão da liberdade, e, conjuntamente, da responsabilidade pelos seus atos. Bom fim de semana para vocês.
Eita Andrei, fostes na alma. Deu uma vontade de dançar ( e porque não? ). Sair por aí festejando e celebrando a vida. Muito bom. No toitiço. Amém.
Sugiro-lhes o livro, de Kazantzakis, que estou relendo, agora.
Este filme é daqueles, raros, que têm relação com a obra literária inspiradora e que também são arte.
Quem sabia fazer isso bem era Visconti. Que não utilizou nem O Leopardo, nem Morte em Veneza apenas como nomes evocativos de grandes obras.
Andrei, Visconti é um grande diretor. Esses dois filmes que você mencionou são muito fidedignos das obras literárias correspondentes. São de uma beleza poética.
Davi,
Visconti foi um dos maiores estetas do cinema. Estou precisando rever O Leopardo e Rocco e seus irmãos.
O cinema italiano é mesmo notável.
Lindo , valeu ………..