A Wikileaks fez um enorme vazamento de documentos secretos do Departamento de Estado Norte-Americano, que revelam o modo de agir imperial: estupidez, grosseria, arrogância e impostura.
Os documentos revelam inclusive crimes, como mandar espionar a ONU e seus delegados, que contam com imunidade diplomática, ao menos formalmente.
Revelam que os funcionários diplomáticos norte-americanos, a par com certas tolices imensas, tratam seus súditos de outros países – ia dizer aliados, mas não estou para eufemismos – com enorme desprezo. E utilizam suas embaixadas como centros de espionagem, o que sempre se soube.
E persistem na mentira, na impostura, no embuste, firmes na crença de que o resto do mundo compõe-se de subordinados imbecis. Sim, porque não economizaram palavras vulgares nem com os chefes de estado de países realmente grandes, como Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Rússia.
O máximo do ridículo é atingido depois do vazamento, quando a senhora Rodham Clinton diz que se trata de um ataque à comunidade internacional. Não, senhora Clinton, trata-se de um ataque ao vosso país e ao corpo de funcionários dirigido por si. Ataque à comunidade internacional são os métodos que vossa senhoria determina aos seus subordinados.
Fica evidente o baixo nível intelectual e de cortesia que os norte-americanos têm e eles reclamam do vazamento do que os compromete! E querem conquistar a solidariedade dos ofendidos para a causa deles.
Uma coisa é certa, se os líderes europeus, tratados de forma vil, prestarem-se a dar solidariedade à impostura da indignação norte-america merecem realmente uma posição subalterna e os tratamentos que lhes são dispensados.
Andrei, parabens pela precisão e objetividade do seu comentário.
V A L E U ! ! !