Um dos tangos antigos mais bonitos cantado por um cubano preto. Mais bonito que por todos os argentinos que já ouvi.
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Monte, o tal do facebook avisou-me que teu aniversário é amanhã, dia 11 de outubro. Ponho aqui esta bela canção, achando que te agradará. Parabéns.
Belíssimo.
O bebedor de absinto, de Éduard Manet.
La Valse é o século que se inicia depois de seu marco de calendário. Ele não começou em 1900, nem somente ao final da primeira grande guerra. Ele começa com uma aceleração que indefine as linhas e acentua os contrastes. Ele começa com formas novas de captação de realidade, como a fotografia.
Mas começa, apenas, não está findo. Ele, o novo, está começado quando a harmonia confortável da valsa, dança modelar de harmonia, decompõe-se na Valse de Ravel. A imprevisibilidade apresenta-se, a dissociação temática e harmônica já é o tempo que é depois da guerra.
A vida pode ter beleza e é história.
Apresentação vencedora do Festival de 1966.
Porque gado a gente marca
Tange, ferra engorda e mata
Mas, com gente é diferente…
Profecia poética.
Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor, a dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei, que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo
Mas Carolina não viu…
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor, o amor que já não existe,
Eu bem que avisei, vai acabar, de tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar, agora não sei como explicar
Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela e só Carolina não viu.
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
Regulariza a digestão!