Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.

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Em homenagem ao dia das eleições!

Algumas capas, daquela que é a revista semanal mais “vendida” do país, porque como diz o filosófo, relembrar é viver.

Sérgio Motta - Inventando o mensalão.

Sérgio Motta - Inventando o mensalão.

No nordeste se "comia" calango?

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Curso: Como ficar rico, e quebrar o país.

Curso: Como ficar rico, e quebrar o país.

Quando é que tu ganha outra mesadas dessas?

Quando é que tu ganha outra mesadas dessas?

Cereja no bolo. Quem não prometeu nada, fez o que pôde. Se vai continuar assim, depende de voto.

Cereja no bolo. Quem não prometeu nada, fez o que pôde. Se vai continuar assim, depende de voto.

Por último e não menos importante, é bom escutar da boca do PRÓPRIO José Serra, o que é certo e o que é errado, em termos de política econômica. Pra quem estiver indeciso, e tirar dez minutos antes de votar.

Mitos Tucanos 3: A vulnerabilidade externa

Recebi por email, não por acaso do próprio Andrei, a seguinte carta do professor Ricardo Carneiro* com tema já descrito no título.

Costumo, por via das dúvidas, sempre verificar a veracidade dos correios que recebo, para que não aconteçam coisas como essa: “Arnaldo Jabor” escreve um texto, que não é dele e tem que se desculpar ao vivo pela CBN… E ainda há quem aceite o referido texto muito bem. Não querendo defender Jabor claro, mas o texto não é dele, simples assim. Parece que as pessoas pensam que se escondendo por trás de qualquer nome de artista vão dar mais credibilidade ao que escrevem, sentindo-se livres para escrever qualquer bost… Bom, de forma que pelo menos o Ricardo Carneiro é realmente professor da Unicamp… E como o texto também está disponível no Blog de Nassif, que considero sério, resolvi publicar na íntegra. Espero que esteja tudo nos conformes.

Dentre os vários mitos alardeados pelos tucanos nos últimos anos está aquele que afirma que o Governo Lula recebeu como herança uma economia sólida e sem fragilidades, sobretudo no front externo. Nada mais falso. Há vários indicadores que podem mostrar isto. Escolhemos o mais sintético deles, o das reservas internacionais possuída pelo país.

O gráfico abaixo reconstitui o valor das reservas desde 1998. Faz uma distinção importante entre o que de fato eram reservas próprias e disponíveis e aquelas reservas que correspondiam aos empréstimos do FMI – as reservas emprestadas. Essa distinção era, aliás, uma exigência do Fundo com base no argumento de que na prática esses recursos deveriam ser devolvidos a curto prazo.

Como se pode constatar o volume de reservas é relativamente baixo, para uma economia aberta como a brasileira durante todo o segundo mandato de FHC. O dado mais significativo, porém é que essas reservas são declinantes. Elas eram de US$ 34,4 bilhões em 1998 e caem a menos da metade ao final de 2002. Ou seja, o Governo Lula herda desse ponto de vista uma situação crítica: reservas de US$ 16,3 bilhões, além de um acordo com o FMI.

A recuperação das reservas se faz de maneira continuada e significativa desde o primeiro ano do Governo Lula. Foi isto que permitiu já no terceiro ano do primeiro mandato pagar o empréstimo do FMI e, mesmo assim, manter um nível muito mais elevado de reservas próprias de cerca de US$ 53,8 bilhões. Apenas para ficar mais claro o significado desses números, o Brasil pagou em 2005 cerca de US$ 25 bilhões que devia ao FMI e ainda ficou com US$ 53,8 disponíveis, cerca de quatro vezes mais do que o herdado de FHC.

De lá para cá as reservas internacionais só tem aumentado; os últimos números apontam um valor em torno de US$ 270 bilhões. Elas constituem um importante seguro contras as turbulências externas como, aliás, se pode observar em 2008 e 2009. Não só inibiram um ataque especulativo contra o real como possibilitaram a reconstituição das linhas de financiamento do comércio exterior brasileiro. A conclusão desses números é portanto inequívoca: o Governo lula herdou uma economia fragilizada do ponto de vista das suas relações com o exterior e, reduziu substancialmente essa fragilidade.”

Grafico reservas internacionais

Grafico reservas internacionais

* Ricardo Carneiro é professor livre-docente do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon) deste instituto.

FHC não é bobo… E o Partido da Social Democracia dos Trabalhadores.

Fernando Henrique por esses dias deu uma boa entrevista ao programa Canal Livre da rede Bandeirantes de televisão, parte dela que está ai acima. Logo no começo desse trecho da entrevista, FHC claramente se intitula “intelectual”, ora, nada contra nem a favor, apenas observo que, para tanto, de acordo com nosso desenvolvimento filosófico-cultural autointitular-se intelectual significa ter estudado teorias européias sobre o seu tema, quer seja a sociologia.

É lógico que europa e america latina são dois lugares diversos em vários aspectos, e que algumas dessas teorias estudadas pelos “intelectuais” (não apenas Fernando Henrique), logicamente também deveriam diferir, ou não?!

Bom, não quero defender o PT, nem tampouco o PSDB, FHC diz coisas muito interessantes nessa entrevista, como por exemplo, a “esquerda” não se propõe mais hoje a tomada dos meios privativos para estatizar, e assim dar-se início a um regime socialista. O que se propõe é justiça social, redistribuição de renda, democracia, enfim… E isso é, ou deveria ser proposto proposto pela social democracia, mas o que acontece estranhamente, é que aqui não é… Ou é?!

Esses tais “intelectuais” vão a europa, desde qualquer ponto da América latina, estudar, aprendem teorias que dão certo da forma deles, europeus, e querem descer a aplicação dessas teorias goela abaixo aqui como se fossem a coisa mais normal do mundo, não é, e deveria ser óbvio. As teorias aqui deveriam ser refeitas, mesmo que usando moldes europeus ou de onde quer que sejam, mas de forma a se adaptarem. Por exemplo: não dá pra os estados unidos dizerem que tem que privatizar, efetivamente privatizarem, e nós corrermos atrás pra fazer igual, por um motivo simples, não somos os estados unidos.

Pois o modelo não diferiu tanto nesses oito anos, temos um governo social democrata com base sindical, “como na europa”, e com base sindical nos europeisamos. Talvez se o PT mudasse para Partido da Social Democracia dos Trabalhadores ficasse algo mais correto, e o PSDB, bem, o PSDB deveria correr atrás de alguma base sindical pra ter esse nome, ou então mudar pra Partido dos Intelectuais.

Um dos motivos porque acredito que Serra está fadado ao fracasso.

Abaixo vai trecho da entrevista que Fernando Cardoso deu a revista veja, onde diz claramente, “-O Serra é estati…”, acredito eu que o final fosse “…zante” (estatizante), ele fala isso como se fosse bom. E ainda diz que foi Serra que quis a privatização da Vale e da Light. Muito bem.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=grbeuBaY9Kk&hl=es_ES&fs=1&]

Eu já disse isso, e repito, alguem precisa realmente dizer a ele que o pensamento está equivocado, se ele quer eleger Serra, tem que dizer o contrário.

Direto aos fatos: as telefônicas foram vendidas (entregues) a preço de banana, e pagas “na valsa” com o lucro, e o dinheiro emprestado pelo próprio governo. Beleza, agora Luiz Inácio diz que vai reerguer a Telebrás para difundir banda larga no país, principalmente onde as empresas privadas não tem interesse econômico. Não é segredo para ninguem que o serviço prestado pelas telefônicas nas áreas que deveria investir são péssimos (banda larga e telefonia celular), já que as linhas fixas foram praticamente herdadas do sistema antigo.

E quando Lula fala sobre a Telebrás, a Folha de São Paulo, veículo de comunicação sabidamente vendido, faz uma pesquisa sobre a aprovação popular da medida. A pesquisa folha, indica que dentre 10.391 pessoas (até o momento em que escrevo), 9.790 pessoas (94%) são a favor da reativação da Telebrás, e 601 pessoas são contra (4%), há algumas considerações em torno desse percentual a que se pode chegar, ninguém gostou das privatizações das telecomunicações (ou quase ninguem, afinal temos 601 pessoas contra a Telebrás), bom, caso o percentual de aprovação das privatizações seja maior, então fato é que, há muita gente insatisfeita com o trabalho de quem comprou as tele. As empresas não funcionam, prova disso é a telefônica ter sido proibida de vender speedy (seu plano de banda larga ADSL), o serviço prestado é de péssima qualidade.

Bom, notável que a coisa talvez vá  funcionar melhor quando o governo entrar no jogo. Mas é cômico ver o presidente da telefônica, Antônio Carlos Valente, cobrar incentivo à banda larga, a definição de políticas públicas, além de desoneração tributária para produtos e serviços. Oras, ele já não teve o suficiente recebendo a empresa de graça e nunca investindo de volta nem um tostão do lucro obtido na empresa? Em 2005 o lucro foi de $6.184 bilhões USD. Isso só em 2005, em 2009 ocorreu a proibição de venda do speedy, ou seja, ele simplismente não investe, ele quer dinheiro do governo para investir, é como se dissese, essa é a parte do meu patrão, se voce  governo brasileiro quer melhora no serviço, pague voce mesmo pela melhora. Que tipo de empresa é essa??? Hááá!!! Uma sem concorrência… Entendi.

Severiano Miranda.