O Chile foi palco de outro terremoto devastador, digo outro por dois motivos, primeiro porque na década de 60 ocorreu lá, o mais forte terremoto registrado, de 9,5 pontos na escala ritcher. Segundo, porque esse ano houve já, um grande terremoto de dimensões catastróficas, no Haiti.

A notícia que correu o mundo ontem, foi provavelmente a notícia do terremoto do Chile, com vídeos no youtube e cobertura online dos quatro cantos do mundo, afinal tragédia alheia vende pacas, e eu fui um dos que comprou, talvez não bastante, mas o suficiente. Mas além dessa, houve outras, não tão quentes, mas reveladoras.

Duas dessas notícias eu li porque, por acaso, caiu em minhas mãos um Jornal do Comércio, a primeira é que fernando cardoso, num desses eventos criados para sua presença (provavelmente), fez, a meu ver, uma coisa inusitada, defendeu a descriminalização não só da maconha, como de outras drogas, pois “a política de guerra às drogas não está funcionando”. E ainda chamou reacionários aos que são contra a idéia, especificamente setores da ONU que são contra essa posição na américa latina. Está na página 11 do caderno Brasil do JC.

Não bastasse essa notícia, no mesmo caderno na página 16, diz que a Corte Constitucional Colombiana, rejeitou proposta feita por Uribe, aquele mesmo do futebol de cabeças, para realizar um consulta popular a respeito de um possível terceiro mandato. O impressionante na matéria, é que ele aceitou a decisão da Corte, e segundo está escrito, disse que era “preciso respeitar a norma legal”.

Quando soube da catástrofe no Haiti, torci para a natureza subir, leia-se, um furacãozinho nos Estados Unidos, ou algo parecido, quem sabe o segundo grande terremoto do ano ser lá??? Não deu certo, desceu, veio pro Chile, e depois dessas duas notícias fico pensando, será que o fim do mundo começou por aqui (como se já não tivéssemos problemas suficientes)? E se não, porque  será que esses dois estão buscando? Remissão? Redenção? (Enganação?)

Ai fico danado lembrando da letra dos “Strokes“, o fim, não tem final

Severiano Miranda