Alguns estados brasileiros criam ou estudam a criação de conselhos de acompanhamento dos média. Trata-se de saber se andam dentro da legalidade, pois afinal há leis para este setor.
Obviamente, a imprensa repete o velho e falso discurso de que se pretende atentar contra a liberdade de expressão. Na verdade, a imprensa quer manter a situação de vale-tudo atual.
Hoje, há tanta liberdade de expressão e de imprensa no Brasil como em pouquíssimos países do mundo. A imprensa serve-se disso para vender conteúdos de baixíssimo nível intelectual, para despolitizar as pessoas, para fazer campanha aberta por seus escolhidos e para atacar impiedosamente os inimigos.
A imprensa em geral tem mau caráter, é vil e dissimulada. Devia afirmar às claras o que quer: a completa falta de limites e a total desregulação do setor.
Seria menos infamante que seguir esse rumo de hipocrisia e desfaçatez, dizendo-se isenta e amante das regras, o que não é.
Devia parar de representar, pois as funções teatrais chegam a um fim. A peça acaba-se, os atores despem-se de suas personagens e deixam de atuar.
Não há qualquer ameaça à liberdade de imprensa, nem se está a urdir qualquer uma. Pretende-se fazer valer as normas que estão aí há muitos anos e são desprezadas absolutamente.
A grande imprensa não quer a eficácia dessas normas contra que não se manifesta simplesmente porque elas não são aplicadas.
Por que não deixam de mentir e não dizem claramente que gostariam do fim das regras?