A Petrobrás decidiu rebatizar o Campo de Tupi – imensa reserva de óleo em águas profundas – Campo de Lula, em homenagem ao Presidente que despede-se do poder amanhã.
Rapidamente, as oposições raivosas e pseudo-democráticas acusaram essa bobagem de ser um grande absurdo.
Especificamente, um dos próceres do oposicionismo neo-fascista, um diligente escravo a serviço de interesses anti-nacionais, ávido por destaque mediático a partir de qualquer tolice, correu a dizer que isso era o sintoma de uma ditadura e uma tentativa de perpetuar o nome de Lula na memória nacional.
Que é uma forma de inserir mais fortemente o nome do maior Presidente que esse país teve na memória nacional, é uma obviedade. Que tenha algo de ditadura, é uma tolice, alias nada estranha ao autor da assertiva.
Sinais de ditadura são precisamente aqueles que gente como o performático acusador querem apagar da memória nacional, quando se insurgem contra a condenação de agentes públicos que mataram, sequestraram, estupraram, espancaram cidadãos nacionais, sem processos, acusações formais ou oportunidades de defesa.
É curiosa uma tal acusação em um país que dá o supremo espetáculo de ridículo consistente em ter, em todas as grandes cidades, alguma avenida batizada de Presidente Kennedy!