Nas últimas semanas muito se tem falado acerca do Wikileaks. O “Wiki” é um gênero de página da internet, é isso ai, não é uma  página apenas (no caso a Wikipédia, que todos conhecem, e que popularizou o Wiki). Nesse tipo de página, pessoas podem alterar o conteúdo pelo qual navegam com facilidade e sem necessidade de revisão, de forma simples, um grupo de trabalho (global?) com as credenciais certas e objetivo comum, pode produzir conteúdo ad infinitum. O melhor exemplo é realmente o mais popular, a famosa Wikipédia, onde de acordo com níveis de colaboração dos usuários se constrói aquela que acredito ser a enciclopédia mais utilizada hoje em dia.

No caso do Wikileaks, o wiki serve a distribuição de documentos, via de regra diplomáticos, dos Estados Unidos da América. E seu grupo de trabalho, consegue tais documentos e os distribui de maneira eficaz, foi notícia nas ultimas semanas, pois divulgou um grande número de documentos que (novamente) colocou os EUA em saias justas diplomáticas pelo mundo todo. Conforme o tempo passa novas descobertas são feitas, e manchetes de jornal como as do El Pais – “Somos la octava potencia mundial y nos tratáis como un país de quinta fila” se tornam comuns.

Logicamente, o que já incomodava antes, agora parece ter subido de categoria, e os EUA decidiram por acabar com a brincadeira. Começaram uma caçada ao fundador do site, Julian Asange, e uma corrida por retirar o site wikileaks do ar. Na caçada ao fundador do site, acusaram-no de qualquer estpafurdice e colocaram a Interpol em seu encalço para que consigam prendê-lo a qualquer custo. Junto no pacote, começaram a lhe tomar dinheiro, e impedir doações. No caso do site… No caso do site é mais complicado, porque não há acusação formal estapafúrdia a se fazer contra o site, logo o que foi feito, muita pressão, a princípio. Primeiro começaram a retirar os apoios de servidores americanos que hospedavam o website, depois o mesmo ao redor do mundo em outros paises.

Resultado, hackers compraram a briga, se organizaram, e multiplicaram os servidores de hospedagem, além disso derrubaram websites de instituições financeiras que tomaram crédito de Asange, e de outras que lhe negaram doações, através de ataques DDoS(Ataque de negação de serviço, do inglês Distributed Denial of Service), nesse tipo de ataque, uma máquina mestre, comanda milhares (milhões?) de máquinas infectadas, a buscarem todas, ao mesmo tempo, determinada informação em um servidor, que vai sobrecarregar e parar ou travar. A figura demonstra bem o que acontece:

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