Leio, no Público, um artigo mal escrito que acusa, meio envergonhadamente, o jornal Avante, do PCP, de anti-semitismo. O artigo refere que o texto de Jorge Messias no Avante serve-se dos Protocolos dos Sábios de Sião, um texto anti-semita e falso.

A falsidade dos tais Protocolos foi decretada universalmente por quem ficaria mal com sua veracidade. Não se sabe a partir de quê definiu-se que o texto é falso, nem se sabe o que é um texto falso. Sabe-se o que é uma cópia, um plágio, mas não o que seja um texto falso. Será que significa apócrifo?

Não me interessam aqui, especificamente, nem os Protocolos, nem o texto do Público, nem o do Avante. Interessa-me algo bastante evidente: os judeus sionistas conseguiram interditar qualquer abordagem sobre eles e o poder que detém. É impossível falar sobre eles, sobre o poder que exercem, notadamente a partir da detenção do dinheiro, sem que surja a acusação de anti-semitismo ou a objeção do holocausto.

A objeção do holocausto é ridícula. Se ele aconteceu, não é razão para estancar toda e qualquer discussão que, no fundo, não lhe diz respeito. Do contrário, ninguém poderia falar de povo algum, porque todos sofreram massacres. Teríamos, para sermos fiéis e essa trava, que não falar de armênios, de africanos sub-saarianos em geral, de índios dos Andes, de chineses…

Talvez, essa desculpa sirva bem a quantos viram o tal holocausto judeu acontecer e acharam-lhe vantagens, como certos banqueiros judeus.

A interdição a partir da acusação de anti-semita esconde duas coisas. A primeira é a confusão deliberada entre anti-semitismo e anti-sionismo, que não são a mesma coisa. A segunda é que não há mais problema em ser anti-semita que em ser anti-islâmico, anti-chinês, anti-comunista, ou anti qualquer coisa.

Inclusive, as posturas anti qualquer outra coisa têm gerado assassinatos em massa, coisa que o anti-semitismo não tem! Claro, Israel, a teocracia judaica, tem à volta de 200 bombas atômicas, o que não recomenda maiores agressões.

Grande parte do sistema bancário mundial é detida por judeus e o sistema é responsável pelo empobrecimento crescente dos que já foram relativamente ricos e pela manutenção da pobreza dos que sempre foram pobres.Quando se acusa o sistema bancário, é claro que se acusam seus donos e boa parte são judeus. E daí?

Não há nisso anti-semitismo, nem algum problema com judeus, há acusação por uma concentração de poder que pôs o mundo de joelhos. Fica obstada a constatação a partir de argumentos tão bobos como os de anti-semitismo e de negação do holocausto?

O mundo precisava que houvesse mais judeus, porque aí haveria mais judeus pobres…