Ai chega o pulha do Luiz Carlos Prates dizendo que a culpa dos acidentes de “feriadão”, é do presidente, que deu crédito pra comprar carro, a gente que nunca tinha lido um livro… Me lembrei bastante de um texto de Alberto Ramos, onde ele diz ter lido algo semelhante de Arnaldo Jabor, falando sobre os aeroportos:
“Há algumas semanas li uma coluna de Arnaldo Jabor sobre como caiu o nível das pessoas que frequentam os aeroportos do Brasil. Nessa crônica, o ínclito colunista mostrou-se escandalizado de como as pessoas se vestiam mal, se portavam mal, falando alto e dando gargalhadas extemporâneas. Cometiam gafes imperdoáveis nos aviões ao não saber a diferença entre um cabernet e um pinot. Não sabiam que talheres usar. Não colocavam os guardanapos no colo. Alguns penduravam ao pescoço.
Em suma, um verdadeiro suplício para os bens nascidos que tinham que conviver com esta patuléia que ascendeu de classe neste governo populista.”
Cheguei mesmo a pensar que o pulha em questão, ou leu o texto do Jabor (que eu não li, nem sei se existe, e se existir, não sei se será dele mesmo), ou leu o texto de Alberto Ramos, e resolveu que podia aparecer, falando qualquer bobagem na sua afiliada da “Rede Globo” de televisão.
E o pior, é que o texto do Jabor, ou o comentário de Prates, fazem sucesso, reverberam ao infinito, o que não é verdade pra qualquer texto (ou comentário) que seja minimamente inteligível. Parece que em tempos de apenas um pouco mais de igualdade, virou moda ser radical sem nível, agressivo… Fica a matéria de Prates, para que a Poção tambem reverbere…
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