A beleza vem da graça, da proporção e da violência. Não da brutalidade fria que o vulgo confunde com a força vital que é a violência.
Não vem de qualquer coisa moralizante, nem de qualquer anacronismo mediato ou imediato; portanto não vem de arremedos infantilizantes ou senilizantes.
Vem de formas graciosas. Não dramáticas, mas trágicas. Vem de esforço, não de abandono.
Muito bom.
Apesar de preferir os tangos clássicos que me acostumei a ouvir na minha infância, tenho que admitir que essa apresentação transmite o drama esperado sem que se necessite de um cantante a festejar o sofrimento de um traído.
A música, se bem que pouco melódica, algo como algumas composições “cabeça” de inovadores brasileiros, é harmônica mas não deixa um rastro indelével de melodia inolvidable que se incorpora quando se ouve um “la cumparsita” tocado até em botequins.
Sin embargo, me gusta mucho el tango para escuchar bien concentrado en mirar el movimiento de las piernas de la artista.
Valeu!!!