Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!
Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raíz —
Ter por vida sepultura.
Eras sobre eras se somen
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!
E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será teatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.
Grécia, Roma, Cristandade,
Europa — os quatro se vão
Para onde vai toda idade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu D. Sebastião?
Poesia muito interessante; ainda mais se antes dela lermos seu texto sobre a decadência do império norte-americano.
ó david tu é k es macho pa!!
Fernando Pessoa tem sempre um quê de sutileza, algo que parece estar velado. Mas, no Quinto Império é muito explícito.
Ando com manias de pensamento quanto a isso. Penso na Jangada de Pedra.
Penso que talvez só percebamos certas coisas a partir dos seus aspectos econômicos, embora os culturais sejam-lhe anteriores.
Acredito que as diferenças culturais são mais apartantes que as econômicas, mas não vislumbro muita vantagem em fomentar movimentos separatistas com base nisso e sim em buscar renovação e modificação das estruturas econômicas na Europa, já que todos os participantes da União tem características culturais há muito bem definidas. O problema são os anseios de imperialismo econômico que alguns ainda entendem como solução para seus próprios problemas internos.
ó David tu percebes largo disso mesmo né…
Você realmente é o cara….
cumps do seu amigo Stiven.
PS: Palavras caras e o crlh…
Falas de Alemanha?
Oh, não trata mal Davi meu !!!
O seu amigo Stiven 😉