Acima, um videozinho sobre como se remuneram e o que têm à disposição os deputados ao Parlamento do Reino da Suécia, aquele pais quente e pobre.
Lá, os deputados têm à sua disposição apartamentos funcionais de 40m2, lavanderia e cozinha comuns. Não têm assessores, nem carros à disposição. Ora, quem quiser que pague de seu bolso.
A Suécia é um péssimo e subversivo exemplo para o Brasil, esse país de clima agradavelmente temperado e profundamente rico e justo na distribuição dessas riquezas.
Aqui, deputados ao parlamento têm o tratamento adequado a grandes senhores acima da malta, que são. Salários altos, vinte e tantos assessores de livre nomeação – que, às vezes nem existem – passagens aéreas, apartamentos funcionais enormes ou um auxílio-moradia de irrisórios 1.300 euros.
Aqui, andam juntos os símbolos do pertencimento à classe senhorial e as vantagens pecuniárias escandalosas obtidas do erário.
Tribunais de justiça – que são vários e superpostos – têm frotas imensas de automóveis caros à disposição de juízes, que ter carro oficial com motorista à disposição é símbolo de imensa superioridade. Muitos têm residências funcionais pagas pelo erário, muito embora ninguém tenha encontrado uma justificativa minimamente razoável para esse privilégio.
Deputados e juízes têm férias que vão além dos sessenta dias. Os primeiros, na verdade, se quiserem viver em férias, vivem. Não há qualquer razão bastante para esse privilégio, o que os faz, inclusive, rejeitar veementemente qualquer abordagem do assunto. Os coitados, ganham tão pouco!
A Suécia, como outros países escandinavos, são um exemplo de distribuição de riquezas e de ordem social. Essa Monarquia sueca, no entanto, já deveria ter terminado, de fato e de direito, há muito tempo, pois esse regime é demonstração de privilégios e desigualdades.