As finais da Liga dos Campeões envolverão o espetacular Barcelona, a Inter de Milão, o Lyon e o Bayern de Munique. Os britânicos Manchester e Arsenal foram eliminados, respectivamente, pelos alemães e pelos catalães.

Isso é interessante porque há mais ou menos vinte anos as equipes britânicas subiram a um patamar de dispêndios e de auto-confiança que apenas a reciclagem dos dinheiros da máfia russa podiam autorizar. Lembro-me quando as equipes inglesas adquiriram quase todos os futebolistas bons que havia na França. Depois, estenderam o furor aquisitivo sem quaisquer fronteiras.

Isso foi acompanhado pela crença generalizada de que eram equipes infalíveis, por conta de seu potencial econômico. Idéia fácil de vicejar, já que a moda é achar que tudo se resume a dinheiro. Não obstante todo esse dinheiro, eis que o encanto começa a desfazer-se e surgem, inclusive, indícios de que essas equipes não têm as contabilidades mais saudáveis do mundo.

Mas, coitados, sem dinheiro e só com britânicos a jogar, vai ser mesmo difícil para os súditos de Elisabete II.