Harmonias…
Categoria: Música (Page 26 of 37)
Thiago Loureiro, algum tempo atrás, me enviou um vídeo de um maestro chamado Jose Antonio Abreu, trata-se de um maestro venezuelano, que fundou e dirigiu a Orquesta Sinfónica Simón Bolívar, e a Orquesta Sinfónica Nacional Juvenil. Ele ganhou o TED prize (Tecnologia, Entretenimento, Design), que premia “idéias que valem a pena ser difundidas”. Trata-se de fundação norte americana, que teve início no vale do sílicio, logo o prêmio era para novas tecnologias, porém logo foi ampliado para outras áreas, como ciência e cultura.
A difusão do prêmio é feita pela internet, por meio de vídeos com aproximadamente 18 minutos de duração. O vídeo de Jose Abreu, que ganhou o prêmio em 2009, vale a pena ser visto:
Dessa orquestra, saiu um outro maestro, chamado Gustavo Dudamel, também venezuelano, que veio a conduzir as melhores orquestras do mundo. E para além do vídeo do prêmio, há um outro, de conferência com Dudamel durante o recebimento do prêmio de Abreu, onde Dudamel lhe rende uma homenagem. Conduzindo a Sinfônica Jovem da Venezuela, com duas lindas músicas. Na segunda, a osquestra toda está vestindo jaquetas nas cores do país (venezuela claro), e eles tocam a música Danzón no. 2 do compositor mexicano Arturo Márquez (a quem interessar possa). E se vale a pena ver o vídeo de Abreu falando sobre seu trabalho, vale mais ainda ver o resultado:
Observação: O primeiro vídeo tem legendas em inglês e está falado em castelhano, o segundo está falado em inglês e não tem legendas. Logo antecipadamente peço desculpas aqueles que não compreenderem os idiomas, sem no entanto deixar de frisar que pode-se escutar a música de Arturo Márquez, que é belíssima.
Um dos tangos antigos mais bonitos cantado por um cubano preto. Mais bonito que por todos os argentinos que já ouvi.
Monte, o tal do facebook avisou-me que teu aniversário é amanhã, dia 11 de outubro. Ponho aqui esta bela canção, achando que te agradará. Parabéns.
Belíssimo.
O bebedor de absinto, de Éduard Manet.
La Valse é o século que se inicia depois de seu marco de calendário. Ele não começou em 1900, nem somente ao final da primeira grande guerra. Ele começa com uma aceleração que indefine as linhas e acentua os contrastes. Ele começa com formas novas de captação de realidade, como a fotografia.
Mas começa, apenas, não está findo. Ele, o novo, está começado quando a harmonia confortável da valsa, dança modelar de harmonia, decompõe-se na Valse de Ravel. A imprevisibilidade apresenta-se, a dissociação temática e harmônica já é o tempo que é depois da guerra.
A vida pode ter beleza e é história.
Apresentação vencedora do Festival de 1966.
Porque gado a gente marca
Tange, ferra engorda e mata
Mas, com gente é diferente…
Profecia poética.
Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor, a dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei, que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo
Mas Carolina não viu…
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor, o amor que já não existe,
Eu bem que avisei, vai acabar, de tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar, agora não sei como explicar
Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela e só Carolina não viu.