Há quinze anos, mais ou menos, assobiava essa canção, depois do almoço, em casa de um tio meu. Era hora do café, que tomávamos na biblioteca. Ele me disse: pára isso, Andrei, essa música é bonita mas é muito triste…Verdade.
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Ao som dos clarins de momo
O povo aclama com todo ardor
O elefante exaltando as suas tradições
E também seu esplendor
Olinda, este meu canto
Foi inspirado em teu louvor
entre confetes, serpentinas, venho te oferecer
Com alegria o meu amor
Olinda, quero cantar
À ti, esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração
De amor a sonhar, minha Olinda sem igual
Salve o teu carnaval!
http://youtu.be/GSb6Y7lz-ow
Pierre Baroth sabia exatamente o que buscar, aqui, em 1969. Bethania canta o Frevo nº 1, de Antonio Maria – meu Maria, para Vinicius de Moraes – com os metais graves por trás.
É tão bonito, que é capaz de dar saudades do inferno do Recife.
Escuta com atenção e, se preferires, de olhos fechados. Repara a complexidade das harmonias e a doçura delas. Repara a poesia, simples, saudosa – claro – direta, simples, imagética.
Bom samba paulista de botequim, com o timbre fantástico de Elis e, claro, muitos erros de português…
No final, Saudosa Maloca, em interpretação com alma, de Elis.
Alguém ache feio porque tá repleto de erros de português…
Posso escutar isso mil vezes…
Recomendo vivamente para os seguidore dessa espécie de religião fundamentalista que é torcer pelo Sport, cegamente.
O poeta fala sem vulgaridade, mas diretamente.