Um país minimamente sério faz política industrial e usa de seus recursos de soberania, entre eles a taxação sobre importados. Muitas vezes, trata-se de não exportar empregos, pura e simplesmente.
Já que os rentistas brasileiros conseguem impor ao Estado uma taxa de juros obscena – o que lhes premia duas vezes: com juros e com moeda forte – o Estado age com o que lhe resta: o poder de tributar.
É muito divertida para as classes média-alta e alta a brincadeirinha de comprar carros importados a preços convidativos, em muitos casos por conta de evidentes subfaturamentos nas origens.
Para o país, em geral, que não se está a passear em Land Rovers, a coisa é menos divertida, porque exporta empregos e divisas.
Quando o governo resolveu aumentar os impostos sobre os carros importados, foi uma gritaria histérica dos privilegiados. Uns, como habitualmente, puseram nos seus discursos tintas de ciência econômica. Esquecem – ironia máxima – que economia não é ciência, mas…
A tolice logo se fez evidente, porque o mercado brasileiro, de tão atrativo, de margens de lucro tão altas e demanda tão aquecida, levou as montadoras a anunciarem investimentos aqui!
Afinal, o governo estava certo e os novos-ricos continuaram comprando suas Land Rovers mais caras mesmo.
Agora, volta a histeria porque o governo quer rever o acordo automotivo com o México, pelo qual os carros brasileiros e mexicanos vendem-se lá e cá sem impostos de importação.
Está novamente certo o governo, porque a brincadeira tem acarretado défice comercial para o Brasil. É hora de reequilibrar as contas, portanto, queiram ou não os novos-ricos.
… pois é, perdi a hora… eu que já estava pensando na nova HONDA CRV 4X4… que vem do México e que seria o meu primeiro carro realmente “importado”, já que VW GOL feito na Argentina não é considerado carro importado.
Rapaz, os carros podem ficar caros! Logo, logo teremos aparelhos da Apple “made in Brazil”, então o mundo vai poder acabar, melhor que isso só se Steve Jobs reencarnasse num muleque do Bodocongó!
Mas ai era querer demais! =D
Qual seria a opinião do profeta Jobs sobre os precinhos de carros e também de maçãs, no Brasil?
Acho que é um caso clássico de maximização de lucros, à vista de dois fatores: 1 – o afã consumista muito intenso; 2 – a pouca concorrência.
De qualquer maneira, se é para ser caro de toda forma, é melhor que os empregos fiquem no Brasil.
Rapaz, por incrível que pareça, a Jobs não caia muito bem a idéia dos altos preços brasileiros (tanto que acabou por decidir abrir a fábrica aqui, que a decisão se deu ainda em sua vida, quer tenha tenha partido dele ou não), mas por exemplo, no Brasil não existia (não existe?) Apple Store oficial, justo por causa disso, nesse caso, segundo li, o culpado mesmo os impostos, carga tributária ou algo que o valha.. Mas as leituras do Brasil não me parecem confiáveis…
Certo é que realmente os aparelhos da Apple são mais caros (em minha opinião, não obstante, mais bem feitos), porém ele não pretende adr preços proibitivos as “coisas”, também segundo li, pagaria-se mais caro, por um aparelho que vai desempenhar melhor a função…
E já que estamos falando de Apple, rapaz, a medida que vou usando, cada vez fico mais fã… A agenda por exemplo, é única, não é uma pro email, outra pro telefone, outra desses programas pra PC… Outra nas nuvens… É única porque é lógico, quando vi o programa de agenda no computador, nas primeiras vezes, pensei, outro programa desses inútil de agendas pra computador… Mas com o uso, rapaz… Os programas são todos interligados, de forma lógica a facilitar o uso! A agenda mesmo, cada pessoa que você adiciona, tem a possibilidade de email e telefone, e fica guardada no iCloud.. Você pode acesasr de qualquer aparelho, e ter acesso aos dados, supondo que Olivia tem um Mac, e comprou o iPod, ela saindo da loja, pode descarregar a agenda no iPod, e já fazer uma chamada pelo skype, ou enviar um email.. Enfim…
Só se pode fazer isso, se tiver o controle total bicho, de cima abaixo, todos os programas, todo o hardware… Todo zé ruela fazia uma agenda pra Windows, e eu nunca usei nenhuma, porque não faz sentido ter uma no programa de email, outra telefônica, outra de… Enfim… É assim pra todos os outros programas… É FODA…
O problema disso? Vejo UM… Você vai ter que usar, o PC da Apple, o tocador de mp3 da Apple, o telefone da Apple, o tablet da Apple…
Rapaz, me arrisco a dizer, que se eles abrissem hoje o soft, davam uma surra de pau mole no Windows & Microsoft… Mas não posso afirmar com certeza, porque a qualidade dos produtos, afinal cairia…
De toda sorte, eu recomendo a tentativa do Hackintosh!!!!! =D
A impressão que tenho é que o negócio todo da apple é uma boa – ou muito boa – integração e organização das funções.
Isso, partindo da premissa de que os componentes disponíveis são basicamente os mesmos, com uma e outra variação de qualidade. Mas, os processadores, por exemplo, são intel.
Realmente, um produto mais bem realizado, em termos de integração e de sabedoria do soft, fica mais interessante.
Todavia, tem esse efeito que apontaste e que é deveras perverso. O cara tende a ter tudo apple, o que é uma escravidão e foi pensado exatamente para isso.
Eu, particularmente, que não nego a qualidade superior dos apples, não me interesso muito por razões muito particulares. Por exemplo, não gosto de telefones, nem de tocadores de música, nem de coisas com as telas muito pequenas. Isso já me faz imune às seduções dos iPhones, iPods e que tais.
Ter um desktop apple não faria mesmo muito sentido para mim, porque seria caríssimo e não retornaria em velocidade de processamento na mesma proporção do aumento do preço.
Quanto a um McBook até faria sentido se estivesse usando portáteis. Mas, não estou. Já passo muito tempo em frente a computadores, no trabalho e em casa.
Mas, realmente, Jobs foi um gênio comercial, o que decorreu, claro, de sua inteligência em montar o esquema de funcionamento integrado das maçãs.
Acho que sou do contra ou muito conservador. Tenho em casa um desktop com win xp legal, um note toshiba made in usa pesado e resistente e com win xp legal e um note hp com win 7 legal. Em diferentes situacoes uso um deles ou os 3 ao mesmo tempo em casa.
Meu cel android é bom, compativel com tudo, entra de onde eu estiver no destop de casa e roda o que eu quiser a distancia. O ipad2 de minha mulher nao roda nem flash e vive em um universo paralelo. É bonitinho e “fancy” para arquitetos e ladies esperando avioes em aerportos. Viajava a trabalho para o campo carregando notebook, gps pro, camera fotografica e webmodem; hoje levo só o cel android. Com apples poderia fazer tambem tudo isso mas teria que deixar de ser end user e me tornar um nerd aos mais para 70 do que para 50. Em termos de precos, para os meus usos, a opcao de softs mais livres, mais divulgados e harware que podemos abrir a fazer uppgrades sao mais baratos.