Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,
que me seque a mão direita!
Que me cole a língua ao paladar,
caso eu não me lembre de ti,
caso eu não eleve Jerusalém
ao topo da minha alegria!
Salmo 137: 5-6
Um sionista de verdade é muito melhor que todos os dissimulados. Põe em cheque os seus funcionários na Casa Branca, que gostariam dos habituais discursos apaziguadores.
Pois o Primeiro Ministro de Israel, Binyamin Netanyahu disse, sem meias palavras, que Jerusalém não é um assentamento, é a capital de Israel. Disse-o como a rechaçar toda a pressão que sofre por conta dos mais recentes capítulos da contínua violência israelense nos territórios palestinos. Disse, enfim, que não há limites.
Ele foi ao ponto. O que se fez na modalidade de Josué, far-se-á de qualquer maneira e o recurso à violência é desprezível. Não há recuos possíveis, embora tenha havido décadas de discursos sobre os recuos estratégicos.
A Casa Branca fará de conta que não entendeu?
Andrei, a esse respeito, acredito que Obama tambem deixou de ser obaminha paz e amor, viu que o discursso apaziguador que fazia não dava certo. Engrossou a voz, desceu guela abaixo do congresso a emenda da saude, e tá fazendo essa tal pressão em Israel. Se vai surtir efeito ou não são cenas do próximo capitulo, mas é bem diferente a postura agora, da qual vinha sendo assumida até então… Tomara que não vire um Bush ao avesso…
Severiano,
Com Israel, Obama não tem condições de endurecer. Aliás, nenhum presidente norte-americano teve essas condições ou mesmo a vontade.
Eles apenas se sentem desconfortáveis quando acontece algo assim, ou seja, um primeiro ministro dizer as coisas abertamente, deixar claro que não há recuo e que a coisa é debaixo de pau mesmo.
Os norte-americanos acham ruim o rompimento com o discurso de apaziguamento, de reuniões e rodadas de negociação de paz e coisa e tal. Eles são coerentes com a lógica do domínio violento, desde que se mantenha a disposição para continuar a enganação de que há algum processo de paz.
Enfim, Netahyahu rompeu apenas o pacto da hipocrisia discursiva. Quanto à atuação, eles estão em pleno acordo.
Acho que a casa branca vai fazer ouvidos de mercador, é mais “brando”… Ignorar causará constrangimentos menores.
Complementando, porém continuarão apoiando discretamente a pressão agressiva de Israel.
Pois é, Davi, mais do mesmo. Publicamente, insatisfação e discretas reprimendas. Na verdade, apoio.
Fará.