O Parlamento Sueco votou e aprovou uma moção de reconhecimento do genocídio armênio, contrariamente à postura assumida pelo governo. Dadas as peculiaridades do sistema de governação sueco, será mais difícil que no caso norte-americano o governo derrubar a moção.
A Turquia retirou de Estocolmo seu embaixador, a deixar clara sua insatisfação com esse arroubo de afirmação de fato histórico pelo parlamento. O primeiro-ministro turco também cancelou uma visita que faria à Suécia.
Uma coisa é interessante. Em certo sentido, os menores são mais livres. Claro que não desconheço a imensa riqueza sueca, tanto em termos absolutos, como em termos relativos – nestes últimos, na verdade, é realmente grande. Mas, não ignoro que diante dos EUA, por exemplo, a Suécia é pequena e tem interesses muito menores na Turquia.
Pode, assim, afirmar o genocídio sem os receios de que a inimizade da Turquia ponha em risco algum aliado, ou que signifique a perda de alguma base militar, ou a possibilidade de estancamento do abastecimento d´água de algum aliado. Isso, realmente, não podem esquecer os Estados Unidos, excepto se se esquecerem um pouco de seus preferidos da província cuja capital é Cesareia.
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