Fernando Henrique Cardoso em visita à Casa Branca.
Hoje são passados sete dias de setembro. Nessa data comemora-se a independência do Brasil, ocorrida em 1822. É preciso dizer uma obviedade: se não fora a independência, não haveria país e não haveria presidentes dele, portanto.
Pois bem, Fernando Henrique Cardoso foi presidente do Brasil por oito anos seguidos. Recentemente, ele disse que o desfile e as comemorações do sete de setembro eram uma palhaçada. Admitindo-se que o ex-presidente seja sincero ao menos nisso, constata-se que ele presidiu a uma palhaçada em oito ocasiões separadas por um ano, cada.
Pode-se dizer que a independência do Brasil foi materialmente relativa, que é um processo longo e não uma ruptura em uma data específica, que foi comprada a Portugal com dinheiro tomado emprestado à Inglaterra, que foi tardia ou prematura, conforme se a compare com as de outros países. Enfim, pode-se dizer e conjecturar várias coisas.
O fato é que comemora-se e há os comuns desfiles cívicos e militares. E não parece que a maioria dos brasileiros ache a independência uma palhaçada, embora a população toda do país não acorra aos desfiles.
O fato é que um presidente que repute a comemoração da independência uma palhaçada pode ser um palhaço, não um presidente. Ora, a dignidade do cargo, durante e depois do seu exercício, recomendam algo semelhante à postura dos ex-presidentes norte-americanos.
Eles afastam-se a uma distância calculada dos assuntos de Estado e de governo e furtam-se à polêmica. Claro que eles mantém a influência política, mas não se envolvem no varejo político-ideológico, nem dão o cú à brincadeira a fazer declarações tolas e indignas, à guisa de estarem a serem sinceros.
Sincero consigo próprio e com as idéias que sempre foram as suas, Fernando Henrique foi todo o tempo, nomeadamente assumindo que o servilismo era inevitável e pondo-se como corretor de venda do país. Já desempenhou o papel de preposto-mor dos interesses estrangeiros no país, não precisa seguir adiante na tartufaria. Mas segue…
“A brigitte bardot está ficando velha, triste e sozinha…“
Pois é. Mais adiante ela, a brigitte – ele, o fernando – vai dizer que não queria ter sido o que foi. Aí desconstrói-se inteiramente.
…continuando a observação de André Raboni, a Brigitte Bardot também ficou as pernas mais finas depois de velha…
Pois é Andrei. Pegando bigoo na assertiva de Sidarta, interessante notar que a finura das pernas – de FHC – parece inversamente proporcional a das falas.
… sem me arriscar a traduzir, transcrevo texto em inglês do “Manual of Zen Buddhism”, de D.T.Suzuki.
Thus spoke Bodhidarma (que introduziu o Zen na China): “I also wish that the Bodhisattva (quem busca a iluminação ajudando aos outros) of the present and future would not attach themselves to the idea of an ego imagining it to be a soul”.
Bodhidarma já devia estar pensando no ego de FHC naquela ocasião, ah,ah,ah
De palhaçada em palhaçada, ao longo dos oito anos que lhe foram concedidos para exercer em mais elevado grau a palhaçada; sempre fico em dúvida a respeito de quem realmente é palhaço, espectador, cobrador ou qualquer outro figurante do circo.
Pois, a grande questão está na intenção de fazer. E quem me garante que o “povo” não esteja a se fazer de palhaço para viver bem?
Acredito que o que fora dito seja sim uma palhaçada, assim como foi o governo (vendedor), assim como a assistência dada e prestada pelo “povo”.
Há algum tempo atrás disseram que o nosso país não era sério. Vejo hoje que ele é um sério concorrente do Cirque Du Soleil.
Acho que Raboni foi na veia Andrei. O problema de fhc é que ele, espelhando o sucesso de Lula em seu fracasso, e muito vaidoso que é, ficou amargo. Dor-de-cotovelo é uma merda. Alias essa campanha baixo-astral de serra tem esses efeitos colaterais. Os 4% que odeiam O CARA estão cada dia mais agressivos e amargos. A turma do cansei deve estar abusando dos anti-depressivos e temo, ao menor sinal do serra, o desencadear de um suicídio coletivo. Ao melhor estilo jim jones. Espero, pelo pouco sentimento cristão que me resta, que suas cachorrinhas estejam alegres e cheirosas, que o programa da hebe esteja pra cima este mês, que as lojas de miami façam bastantes promoções e que a classe c não invada os aeroportos para atrapalhar tudo. Cansei.
Julinho,
Não encontro figura melhor que o urubu com raiva do boi.
Que o sujeito queira manter a dominação, é normal. Agora, que não entenda porque o boi não quer morrer, é dose.
Concordo contigo, André foi de uma precisão extrema.