O presidente Lula fez a única proposta séria no Encontro de Segurança, que ocorre em Washington DC, a propósito de arsenais nucleares. Ele propõe a extinção de todos os arsenais, nem mais, nem menos.
É quimérico? Claro que é. É relativamente confortável para o Presidente de um país sem armamentos nucleares propor sua total extinção? Também é. Mas, apenas ele, Lula, atreveu-se a fazer tal proposta, diante de líderes dos possuidores dos armamentos.
Evitou as intermináveis hipocrisias e disfarces que se utilizam nessas ocasiões. E não se poderá dizer que o líder de uma crescente economia, como é a brasileira, é um fulano qualquer, cujas palavras destinam-se a evaporar-se rapidamente.
Não acho que tenha sido atrevimento. Sinceramente, elogio a alternativa diplomática, endossada agora pela Turquia e pela China.
Mas, em relação a falar que a solução e acabar com todas as armas nucleares, isso é mais que óbvio e até eu diria isso, se me dessem a oportunidade…
Lula agora acha que com algumas palavras resolve a questão Israel-Palestina e agora o perigo de um holocausto nuclear… Falar é fácil.
Pois é, falar é fácil. Eu utilizei confortável, mas quis dizer isso que tu disseste.
Todavia, esse fácil falar só foi falado por ele. E, muito embora seja enormemente quimérico, o proposto por Lula é a única – aqui sem variação semântica qualquer – solução.