Complexo nuclear de Dimona.

Os franceses e os norte-americanos sabem muito bem o que há neste sítio no deserto do Negev. Os primeiros porque ajudaram a construí-lo, a partir de 1958, e os segundos porque também ajudaram, posteriormente, a melhorá-lo e torná-lo um não-assunto.

No início, era um pequenino reator de fissão nuclear, de água pesada, com potência nominal de 26 MW, basicamente de tecnologia francesa. Na verdade, a planta tinha capacidade para 150MW.

Os gauleses também ajudaram na construção de uma planta de produção de plutônio. Estima-se que é capaz de produzir ao redor de 40 quilogramas de plutônio físsil, o que é suficiente para a obtenção de cinco bombas atômicas por ano. Feitas algumas continhas simples, chega-se à estimativa do atual arsenal nuclear israelense: 200 bombas atômicas!

Aqui, a ONU, nem qualquer outra coisa desse gênero, nunca entrou, nem quis entrar. Não é curioso?